De dentro para fora.

"As pessoas falam coisas, e por tras do que falam há o que sentem, e por trás do que sentem, há o que são e nem sempre se mostra…”
. Caio Fernando Abreu - Morangos Mofados .
 (Retirado do blog - "Entre aspas")

Após muito tempo sem escrever nada por aqui, cá estou!
A tempestade de dúvidas continua, porém, algumas coisas foram resolvidas. O coração ainda dói, mas agora a dor faz fortalecer e não enfraquecer. Acredito que chega a um ponto onde ou se desiste de tudo e tenta esquecer, ou se enfrenta as coisas de peito aberto e faz com que se cure. Eu procuro minha cura, estou na fase do tratamento, e busco entender a cada dia como é que isso chegou a esse ponto, mas infelizmente, não encontro as causas, encontro somente o caminho que me levou até isso e não meus motivos por escolher tal caminho. E por mais que tenha doído em certos momentos, não me arrependo pois também me tornou muito feliz em outros, e a felicidade continua, pois a cura não é o fim, é apenas o recomeço do mesmo.
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Sobre a mensagem de abertura do post, meu comentário, que virá a seguir, se resume a apreciar  e divagar a obra que me foi apresentada por uma pessoa muito querida, e que além de bom gosto, tem também a adoração por coisas assim, palavras simples, que juntas, contam coisas tão lindas e também ensinam sobre a vida.
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Como sempre, quando venho chorar as pitangas aqui no blog, é por algo que não está bem, na maioria é pela parte afetiva de minha vida, mas hoje é diferente, a afetiva caminha bem, como ja disse logo acima.
O que me pegou, e o que me fez escolher a frase de abertura, é o fato de que não expomos o que somos,  não sabemos resolver questões, simplesmente botamos a culpa em outro e não olhamos nossa própria porcaria. Não somos autênticos, não respeitamos... não erramos também, pelo menos para nós mesmos, sempre estamos certos e dane-se o que os demais pensam e fazem. Não somos autênticos, somos uma cópia forjada de tudo o que outros fizeram, não temos boca e corpo para agir por nós mesmos e por isso, nos tornamos meras marionetes. Não respeitamos a opinião alheia, bem como não acatamos o que foi dito, simplesmente batemos o pé, por sermos marionetes de outros. Não temos pensamentos próprios, precisamos de outros para resolver nossos problemas, a boca não fala com quem deveria, fala com outro, palavras que poderiam fazer a paz, acabam por contaminar o que ainda resta de bom. Ta bem, posso estar exagerando, mas é como uma panela de pressão, quando menos se espera, tudo explode. Mas tudo bem, eu não deveria me importar com o que pensam, desde que ajam como devem agir, por si próprios, cumprindo com o que devem fazer por escolha e não por imposição. Yeah, stress MODE ON.




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